domingo, 30 de novembro de 2008

Um conto



A menina ficou sentada
nas mãos um livro de histórias,
que a encantava, e a levava,
pra terra das aventuras.

Com elas viajava,
e conhecia outros mundos,
os mundos da fantasia,
sabia bem descobri-los.

Poder viver outras vidas,
por ela já sonhadas
muitas vezes acordada,
e quantas vezes pensadas.

Era tão bom conhecer,
outras gentes,
e a mente desenvolver,
brincar, mesmo em pensamento,
no mundo de outro ser,
com o mesmo sentimento.

Dar as mãos
e através de um livro,
tocar em alguém,
e viver com ele outra vida,
outra vida, que não era a sua
mas que no mundo da fantasia
tudo podia acontecer.

Enquanto o livro estava a ver,
e nele se deixava perder.
Depois o livro fechar,
mas continuar sempre a sonhar.

Isabel Cabral

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DESAFIO:

Gentilmente a Isabel Monteverdi do blog "Artista Maldito"propôs-me um desafio que já me tinha sido feito pela Marta Vasil e que eu na altura não respondi mas com a respectiva justificação.

Agora vou fazê-lo e respondo às duas.

Consiste a brincadeira, responder a 10 perguntas com nomes de um artista ou grupo musical

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1. És homem ou mulher?

2. Descreve-te?

3. O que é que a pessoas pensam de ti?

4. Como descreves o teu último relacionamento?

5. Descreve o actual estado da tua relação?

6. Onde querias estar agora?

7. O que pensas a respeito do amor?

8. Como é a tua vida?

9. O que pedirias se pusesses pedir um desejo?

10. Escreve um frase sábia.

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Vou tentar:

1. Pássaro Azul

2. O azul do céu

3. Palavras para quê

4. Foi feitiço

5. Adivinha o quanto gosto de ti

6. Estrada do sol

7. Não mexas no tempo

8. Essência

9. Dava tudo para te ter

10."GOSTO DE TI DESDE AQUI ATÉ À LUA"


Foi André Sardet


Desafio

1. LUNA (multiolhares)

2. BLUE VELVET (Blue velvet)

3. NUNO SOUSA (Nuno Sousa fotógrafo amador)

4. MELLO (blog mello)

5. VIVIANA (Olhai os lírios do Campo)

Isabel Cabral

sábado, 29 de novembro de 2008

Numa noite de Natal



Eu sabia que aquela noite
era mágica,
eu estava a sonhar,
com as estrelas, com a lua,
à noite me fui deitar,
mas sabia que ia acordar.

Senti dentro de mim
algo a me chamar,
algo se iria passar.

À janela fui espreitar
agarrada ao meu peluche,
vi alguma coisa a voar,
não podia acreditar,
vinham as renas,
e algo caiu, um presente,
seria um presente?!

Estava tão escuro,
que custava a enxergar
mas eu não estava a sonhar,
não podia acreditar.

Era tudo tão bonito,
naquela noite de pasmar,
tudo tão verdadeiro,
tudo no céu estava a brilhar.
Os meus olhitos também,
viajaram até Belém
onde nascera um menino,
tudo estava ligado,
eu sabia,
à magia daquele dia,
que se tornou noite,
e à noite não percebemos
se é real ou irreal,
se dormimos ou sonhamos.
Só tinha uma certeza,
a sonhar ou acordada,
era Noite de Natal.

Isabel Cabral

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Só música

SÓ MÚSICA


















TRÊS LINDAS VOZES PARA

UMA CANÇÂO

"OVER THE RAINBOW"

Em busca

Como tentei dizer na minha postagem de ontem, todos podemos dar um presente, ao próximo mesmo sem dinheiro, ou possibilidades, e esse presente chama-se:


SOLIDARIEDADE

Uma amiga de um blog, Isabel Monteverde (Artista Maldito) fez-me um pedido, divulgar um apelo de uma jovem, e como acho, que a solidariedade não pode ficar só nas palavras, nos textos ou nos poemas, eu vou escrever o que a Andreia nos pede, neste NATAL, sejamos então

diferentes, divulguem se puderem, ponham nos vossos blogues e vamos tentar ajudar esta menina, que tem a vida pela frente, e vai continuar a caminhar com a nossa ajuda.
APELO:
Eu sou a Andreia, tenho 22 anos, sou Educadora de Infância, recém formada e moro em Lisboa.

Até há pouco tempo a minha vida decorria normalmente e feliz até que me foi detectada Leucemia do tipo" Mieloide Crónica".

Poderei ficar totalmente curada se receber uma transplantação de medula óssea compatíveis para o efeito, e.....

como tal procuro um dador.

Todos os esclarecimentos podem ser obtidos no site do CEDAC - CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO SUL.

http://www.chesul.pt/

O meu nome é Andreia Margarida Morais e Mota

Poderá contactar-me através do 966886302 ou motaandreia@hotmail.com

AJUDEMOS ENTÃO A ANDREIA A CONTINUAR A CAMINHAR, E ENCONTRAR A LUZ
OBRIGADA

ESCLARECIMENTO:
"Vimos esclarecer que este apelo reporta ao ano de 2005 e tem percorrido o mundo pelo que,
pensando ser actual, muitos blogs o têm publicado, desde então. Trata-se de um caso verídico mas desactualizado. Pedimos que não considerem este drama de que desconhecemos o seu desfecho. Gostaríamos, no entanto, de saber notícias desta menina e de qualquer modo o apelo de dadores de medula óssea mantém-se sempre."
OBRIGADA



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Acreditar no sonho




Acredita no significado do Natal:

o amor divino

que abraça o mundo,

o anseio pelo infinito,

a vida repleta de Mistério.

E guarda este ensinamento

para sempre na tua alma.

ACREDITA

(autor desconhecido)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Meninos combatentes


Na mão de uma criança
uma arma carregada,
foi colocada
alguém lha deu,
menino combatente,
ignoraram essa pequena vida,
ainda não desabrochada
ainda não vivida.

Menino combatente,
às mãos dele alguém morreu,
sem sentido, sem explicação,

uma bala se perdeu

foi direita ao coração.
Sangue e terra,
terra e sangue,
uma vida acabada,
aos bichos entregue.

Que lutas são essas
que mobilizam crianças,
crianças inocentes.


Um menino com uma arma,
uma menina assustada,
por ele foi violada,
e de novo
terra e sangue,
sangue e terra
menino combatente.


Quem sabe se o menino
a arma não tivesse
um dia se apaixonasse,
pela menina assustada,
e ambos se amariam,
e esse amor se despiria,
da morte, do sangue, da dor.

Tu morte, não existirias
sem guerras, sem lutas.


Do amor do menino da arma.

Do amor da menina assustada,
um dia, outra vida desabrocharia
e só o amor resistiria.


Ao fazer este poema há uns dias atrás pensei em todos os meninos que são obrigados a combater, sem idade, sem opção, são diferentes porque não têm escolha, lutam para sobreviver.

E hoje nem de propósito enviaram-me um mail maravilhoso que mostrava, que as crianças são todas iguais mas algumas, são menos crianças que outras, apesar de nascerem todas iguais, não podem escolher o sítio onde nascem, nem o que lhes espera depois.
Essas não têm opção vivem para sobreviver, e resolvi
publicar o que já estava escrito há dias.

Isabel Cabral

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Berlengas

Forte S. João Baptista
Gaivotas perto do Forte

Praia



Prainha vista do Cais





Forte S. João Baptista



Cais em baixo, com as casas do lado esquerdo em cima

Aqui onde a terra acaba e o mar começa, vivemos experiências reais, no meio de um sonho irreal devido à maravilha da terra e do mar que nos leva a voar com as gaivotas que são às centenas, aos milhares, e ali naquele sítio encantado, nós sonhamos com piratas, com tesouros como se estivéssemos nós mesmos dentro de um livro de fantasia e de magia, e fossemos as personagens.

Tudo naquela ilha parecem imagens projectadas, como se de espelhos se tratasse.


Dentro de casa a água tinha que ser racionada, por isso existiam duas torneiras , uma de água doce e outra de água salgada, tudo era feito com água salgada excepto a comida.

Ao levantar seguíamos rapidamente para fora de casa, depois de um reconfortante pequeno almoço, para o cais ver a chegada do barco, onde as pessoas pareciam mortos /vivos devido às tormentas da viagem à qual nós já estávamos habituados, e a maior parte das vezes brincávamos com a situação porque miúdos éramos na altura.

Seguia-se um excelente banho onde se proporcionava, ali mesmo no cais de águas verdes, misturadas com o azul, onde não havia lugar para explicações racionais, aquelas cores não existiam, só na nossa imaginação, nos livros de histórias.

Com os cocos,( barcos pequenos) que pareciam flutuar nas águas límpidas ou com os próprios pescadores quando estavam disponíveis e tinham paciência para nos aturar percorríamos aquelas passagens que só eles conheciam, aquelas grutas onde o sonho ultrapassava a realidade, e sonhávamos, sonhávamos...


A nossa mão era posta dentro de água e tornava-se da cor do mar e deixava de ser uma mão cor de pele mas de todas as cores conforme a tonalidade do mar, no fundo tudo estava perto, as estrelas do mar, os corais, os cavalos marinhos, e eram azuis, rosas, verdes, brancos uma panóplia de cores que se fundiam num azul divinal.

Assim era o nosso dia, voávamos até ao farol, na Primavera as flores cobriam a ilha de flores que só lá existem de todas as cores, e as gaivotas faziam-nos companhia, conversavam connosco.

De noite, a maravilha do silêncio, só interrompido pela conversa das gaivotas. Um gerador que desligava à meia noite e então vinha a escuridão, o barulho do mar a bater nas rochas.


A lua espreitava e batia nas águas aquela hora escuras, e tornava-as prateadas, num postal surreal e nós olhávamos e perante tanta beleza deixavamo-nos adormecer!!!!

Isabel Cabral

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Tanta gente

Do meu meigo sorriso
ao teu encorajador,
voámos pelo mundo
onde não deveria haver
alguma dor.

Os cavalos eram brancos,
com asas alados,
e por aí fomos
percorrendo tantos sítios,
e mãos apertámos
e brandos sorrisos demos.

Tanta gente, tanta cor,
branco, negro, vermelho, amarelo,
todos diferentes, todos iguais,
em abraços fraternais
seguimos andando,
e por caminhos voando.

Vimos rios, vimos lagos,
montanhas e campos.

Tudo no nosso peito ficou.
Nas mãos uma flor,
nos olhos uma lágrima.

O mundo era azul,
da cor do céu e do mar,
e tudo mergulhou no ar
numa canção,
feita com as mãos e o coração.

E viajámos, viajámos
de mão em mão,
de coração em coração,
de flor, em flor poisámos.

Vimos nuvens brancas,
da cor do algodão
e de novo mergulhámos,
num mundo,
que é de todos nós.

Isabel Cabral

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A Sereia

Calado Mateus

O barquito entrou, muito devagar, numa outra gruta, aberta a nascente. Havia um silêncio
estranho qualquer coisa misteriosamente vaporoso, quebrado apenas pelo chapinhar dos remos e pela ondulação que, suave, acariciava os rochedos vermelhos


A gruta distendia-se por duas salas, de cujo tecto, caprichosamente recortado, pendiam algumas colunas, como se fossem dedos finos apontando um verde esmeralda.

E Ti João disse, assim como que a medo de quebrar o silêncio quase religioso

_ Sabes, Zézito, esta gruta também tem uma
história bonita que fala numa sereia encantada. Já ouviste falar em sereias?

_ Já, Ti João _ respondeu o menino._ Mas gostava muito de ouvir a sua história... _ Pois conta-se que uma sereia, chamada Flandres, a mais bonita de todas as sereias

que habitavam os mares das redondezas, ficou um dia tão maravilhada por conhecer esta gruta
que nunca mais na sua vida a pôde esquecer. E então, dizem que no dia 10 de todos os meses, à hora
em que o Sol começa a despedir-se do horizonte, ela vem aqui inundar o céu com as suas canções, canções que se prolongam, renovadas, milagrosamente, todos os dias. E que elas são tão bonitas, tão bonitas, que os pescadores que navegam por aqui perto não podem deixar de suspender a pesca para as escutar... E que as gaivotas deixam os seus voos às voltas e o gralhar barulhento e ficam muito quietas nas rochas ou a planar sobres ondas, para não fazerem barulho... E que os peixes se acomodam no mar e deitam as cabecitas de fora, para também as ouvir.


_ E o Ti João também já alguma vez a ouviu? _ perguntou o Zézito, impressionado com o que ele contara.

O pescador ficou, por momentos, em silêncio e respondeu.


_ Já. É verdade que também já a ouvi, que já a tenho ouvido muitas vezes. Mas nunca a vi.

Nem consta que alguém a tivesse visto alguma vez, a não ser um menino...

_ Um menino?!

_ Sim, um menino que veio uma vez até à ilha montado num golfinho azul cujo dorso brilhava como se fosse de prata e que contou que a sereia tinha longos cabelos negros que lhe caíam até à

cintura, enfeitados de malmequeres brancos e uns olhos castanhos, rasgados, onde brilhavam
estrelas. Ao princípio, é verdade que ninguém acreditou.Mas ele tornou a vê-la muitas vezes. E, de cada vez que tal acontecia, contava sempre que a sereia de cabelos negros que lhe caíam até à

cintura, enfeitados de malmequeres brancos, lhe falava de coisas maravilhosas e lhe cantava cânticos cheios de alegria, mais bonitos,muito mais bonitos que os próprios búzios.



Mariano Calado in "barco de cortiça"(excerto)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A música é de todos


AVE MARIA

HALLELUJAH


Escrevi a verde a cor da esperança.


A música é universal, por isso a dedico a toda a gente, mas hoje especialmente, para uma pessoa que vai precisar mais dela.

Dois meninos com vozes de anjo.

Há dias que estamos mais perto dos anjos, do céu, e das estrelas ,por isso temos mais a sua protecção.

FORÇA

Isabel Cabral

domingo, 16 de novembro de 2008

Gaivota

Gaivota do além mar,
É preciso saber voar,
tu que voas, eu que voo
para onde vamos no final?!

Quero partir antes do temporal,
num voo alucinante,























percorremos oceanos,
águas, bem distantes
e seremos nós, e outros tantos.

Na boca levamos uma flor,
que representa o amor,
e de branco será paz
não voltaremos para trás.

O caminho é sempre em frente,
sempre em frente.

E no voo planaremos
e do mar brotaremos,
nas ondas deslizaremos,
serei onda
serei mar
serei bruma
serei dar.

Num momento serei
aquilo que sempre fui
entre o azul, e o branco
entre a onda e a espuma,
flutuarei, e irei
até meu porto de abrigo.


Isabel Cabral



sábado, 15 de novembro de 2008

Mundo maravilhoso

No dia em que DEUS PINTOU O MUNDO DE TODAS AS CORES

Vivemos num mundo maravilhoso

Façamos de cada dia uma maravilha também

Cultivem a paz

Vivam simplesmente

Amem generosamente

Cuidem-se profundamente

Falem gentilmente

Deixem o resto com o PINTOR!!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sonho

Numa brisa aprazível e gostosa
um dia me perdi
pelo infinito
daquele mar imenso de açafrão
das rendas sem igual da minha terra
num zarpar constante e permanente
da bruma,
num manifesto querer de navegar
ao encontro da espuma
que mãos, todos os dias a lutar,
numa luta sublime e desigual,
entre vigílias penosas
e angústias mortais
tecem belezas feitas maresia.
E, nos bilros das mãos das rendilheiras,
cansadas já de tanto labutar
de novo me perdi pelo infinito.
E então,
nas ondas me despi
dos preconceitos, fugi
da bruma e do casar fiz um vestido
de renda branca urdido
por mulheres
obreiras de milagres,
que, entre os dedos
de onde pendem os bilros
contam e recontam mil segredos,
nos piques com perfume de açafrão,
e estórias de encantar
de geração atrás de geração.
E assim eu fui milagre entre milagres,
por, só de ver e ouvir as rendilheiras,
eu própria me sonhar
que era uma renda.

Conchinha
Isabel Cabral

Nestas rendas de bilros, está um bocadinho da nossa história, que tem que ser preservada

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Numa mesa de café

Uma mesa de café
onde pessoas se cruzam
onde pessoas se olham
o que terá para dizer
uma mesa de café.

Por entre um trago
por entre meia dúzia de palavras
um pão, uma dentada
um gole, uma olhadela,
gestos involuntários, demagogias.

Por trás de cada mesa
uma vida por desvendar,
uma vida já vivida,
coisas banais, cativar,
complicadas, aceitar.

Um desabafo, um amor
começado numa noite de Verão,
dele restará a dor
ou exaltará uma grande paixão,
onde sinos tocarão
músicas com furor
onde estrelas brilharão,
e serão centenas, milhares,
e o céu irão encher
porque cá em baixo
alguém se apaixonou.

Isabel Cabral

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tempo de criança

Do complicado científico
ao real imaginário,
da nossa infância
onde cabiam coisas simples.

Um carrinho de linhas
donde saíam grandes bolas de sabão
que nos rebentavam na mão.

E nos alimentava a imaginação,
ao bonito carrossel,
num sobe e desce de ilusão,
dum livro de papel.


Um circo onde palhaços,
a sua cara escondiam
e lhes adivinhava os traços,
numa doce alegria,
de rostos abertos que nos sorriam.

Das bolas de sabão,
ao rodopiar do pião
do carrossel
de papel
ao circo com palhaços
sempre connosco envolvidos
numa terna gargalhada.

Brincadeiras alucinantes,
que nos deixavam contentes.
E no meio de devaneios, inconstantes.
Sentiamo-nos felizes,
simplesmente por
sermos apenas crianças!!!!!

Isabel Cabral

Maria e Inês

Depois da vida......!!!
É difícil falar destas coisas, mas é preciso estar alerta.

Pela prevenção!

A VELA CONTINUARÁ ACESA



"A LUTA" de Maria e Inês. Mãe e filha, numa luta desigual contra uma doença que não escolhe idades, raças ou condições sociais.

ELAS CONSEGUIRAM DE MÃOS DADAS VENCER!!!!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Gonçalo

Parabéns
GONÇALO


De mim vieste!
contigo andei!
O meu sorriso é o teu sorriso!
A minha mão é a tua mão!
Os meus olhos, são os teus!
A minha vida é a tua vida!
Contigo também cresci!
Mas, tu és tu!
e eu sou eu!
Por isso nas ondas te enrola!
E
desfruta o azul do mar,
de que tanto gostas.
Por isso na terra corre!
Por isso ri!

Por isso ama!
Por isso te ofereço uma flor
Por tudo isto VIVE....
Parbéns meu filho
Isabel Cabral

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cara Nova

BOM DIA

Acordámos com uma cara nova, com um novo sorriso. Vestimos uma roupa diferente mas ficámos com a mesma alma.

Sempre gostei da harmonia, da sintonia em tudo na vida. Tentei que as palavras rimassem com as cores e até com a música.
Mas devido à falta de visibilidade algumas coisas tiveram que ser modificadas, as cores e algumas coisas eventualmente não ficaram com a mesma aparência que tinham antes, mas são apenas pormenores.

Sou uma moderna/conservadora, isto parece uma frase ambígua, mas quem me conhece sabe o que eu quero dizer com isto.

Vou continuar a seguir o mesmo modelo de blog, como o fiz desde o princípio, a BC de antes, é a BC de hoje e será a BC de amanhã.
O branco estava a cansar-me, fez-me lembrar um episódio da minha vida em que vi uma parede branca durante nove meses (numa das minhas gravidezes, foi uma grande luta), uma luta maravilhosa donde saiu uma princesa.
As mesmas palavras, os mesmos afectos os mesmos sorrisos.
Enfim, um pouco de mim.
Espero não os decepcionar.
Isabel Cabral

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Verdadeiras amizades

Há alguns dias atrás, uma amiga especial, que eu muito respeito, pelo seu percurso de vida, pela sua idade, pois como ela própria um dia disse:-"IDADE É POSTO", e eu confirmo, enviou-me estas deliciosas meninas, que mais parecem ter saído de um quadro antigo, com estas deliciosas palavras, que eu comprovo em relação à amizade.
PARA TODAS AS AMIGAS MAS ESPECIALMENTE PARA VOCÊS
ÀS MINHAS QUERIDAS AMIGAS
MENINAS,
Vale a brincadeira e a confirmação.
Amizade é convivência!!!!!

-Amiga de papel, rasga!
-Amiga de vidro, quebra!
-Amiga de ferro, enferruja!
-Amiga falsa, desiste!
-Amiga igual a você, não existe!

E COMO SEI QUE TUDO ISTO É VERDADE, RESOLVI ESCREVER ESTAS PEQUENAS E HUMILDES PALAVRAS A TODAS AS AMIGAS E AMIGOS VERDADEIROS QUE ALGUM DIA PASSARAM PELA MINHA VIDA!!!!
Amigos

Tenho uma amiga,
Tenho um amigo,
que nunca me fecha
a porta.
Seu olhar é doce rosa,
seu olhar é doce cravo
seu perfume bálsamo, é
sinto-lhe ao longe o cheiro,
e que meu corpo me inunde,

com seu cheiro,
e seu perfume

com partilhas e segredos
pela vida caminharemos
e sempre juntos iremos
pelas estradas e caminhos
num abraço de amizade
num abraço que é só nosso

Isabel Cabral