Ao acordar,
dum dia soalheiro
na árvore com,
seus troncos fortes
imagem de pasmar
na retina fixei,
e logo me imaginei
com braços robustos
abertos para o horizonte,
quis abraçar o mar
como se o quisesse limitar
dentro de mim
porque esse mar azul
que não tem fim
que não tem limites,
que não tem fronteiras,
mas no meu pensar
eu senti
que o poderia ter
só para mim
naquela manhã soalheira
ao acordar.
Isabel Cabral
quinta-feira, 26 de julho de 2012
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2 comentários:
Uma abraço lindo...
Num poema magnífico.
Gostei imenso das tuas palavras.
Beijo, querida amiga.
o mar e os pensamentos não tem fim, bonito poema e foto
beijinhos
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