No meio da nostalgia
dum tempo acabado
feito sinfonia
escrevi uma canção.
Nas asas do vento
que comigo sempre seguirão
em ondas brancas
marés e nevoeiros
no azul do mar
velejarei no mastro
de um barco colorido
que me embalará
numa música
onde estrelas rebentarão
marés e nevoeiros
no azul do mar
velejarei no mastro
de um barco colorido
que me embalará
numa música
onde estrelas rebentarão
E, num enorme clarão
onde o desejo, razão
pedirei, e se transformará
numa realidade
que será sempre minha,
embrulhada numa saudade
que eu quis esquecer
mas nunca consegui.
Isabel Cabral
(Este dia 13 de Abril tem uma certa nostalgia para mim
dois dias depois de eu fazer anos, faleceu a minha avó Isabel que eu adorava, já lá vão vinte e tal...anos, mas fica sempre a lembrança de uma grande avó, uma grande mulher)!
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5 comentários:
A minha avó materna também partiu a 13 de Abril... um dia marcado por ausências, lembranças, sentimentos, lágrimas...
Beijinhos =)
A saudade que fica quando perdemos um ente querido é sempre muito dolorosa.
Infelizmente também sei bem que isso é.
Para atenuar a dor nada como recordarmos os momentos felizes que passámos com essas pessoas.
Beijinhos
Convido-a para passar no meu blog e ver um post sobre a apresentação do livro de um amigo meu.
Penso que vai gostar :-)
Ainda tenho a minha avó materna viva, mas compreendo-te na perfeição...quando ela partir, sofrerei como se for a minha mãe. Aliás, fiquei muito tempo com ela, quando pequenina e meus pais estavam em França.
Beijos e parabéns atrasados pelo teu aniversário.
Também para mim o mês de Abril é muitíssimo triste: a 25 de Abril 2006 morreu a minha mãe.
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