Excerto do poema "Os cães da minha terra" do livro "Fogo de Santelmo" editado em 1973
.....
Que os cães da minha terra
já nem sabem ladrar.
Perderam a voz.
Perferam a voz.
Até que um dia um cachorro
descubra que é monstruoso
um cão não saber ladrar.
Mariano Calado
2 comentários:
Sempre, sempre e cada vez com mais democracia e solidariedade social!
Beijos aqui do Casal do Abrigo para todos.
Alcinda e Rui
Olá Isabelita
E que a gaivota continue a voar, a voar, rumo à liberdade, à justiça social, e a democracia nunca se deixe amoradaçar, e os cães nunca se esqueçam como ladrar.
Uma publicação, como disse, suave, mas que diz tudo.
Beijinhos e um excelente Dia da Liberdade,
Isabel
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