quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

"Pela Paz"


Ontem enviaram-me um mail intitulado "Pela Paz". Vi as imagens e fiquei chocada como se fosse
a primeira vez que tivesse visto imagens daquele género, podem-se ver imagens daquelas milhentas vezes que nunca ficaremos indiferentes. Horror, pânico, crianças tão indefesas, como os nossos filhos ou os nossos netos, terem que passar atrocidades: fome, dor ,doenças, perdas, solidão. Não podemos consentir coisas destas. Mas o que fazer?
Somos tão pequeninos, tão impotentes perante tudo isto, e ao mesmo tempo ás vezes tão fúteis.
Eu queria pelo menos ter um sorriso do tamanho do mundo que pudesse chegar bem longe e de alguma forma mostrar um bocadinho do meu amor, da minha solidariedade.
E queria pelo menos ter umas mãos de tal maneira grandes e compridas que chegassem a qualquer lugar onde alguém precisa-se dessa mão amiga para poder apertar bem forte.
Apenas um sorriso...
Apenas uma mão...

3 comentários:

L.S. Alves disse...

Cuide para que tenhas um coração bem grande e cheio de amor. Com isso já estarás fazendo a tua parte nesse mundo.
Um abraço e seja bem vinda a blogosfera.

Viviana disse...

Olá!
Eu sou a Viviana e tenho 67 anos.
Fico contente quando encontro por aqui pessoas com mais de 50...
sobretudo mulheres.

Tambem recebi esse PPS estes dias; eu já o conheço muito bem, talvez há mais de 2 anos.

Desta vez não o vi até ao fim. O meu coração está doente e tenho que o "proteger".

Mas, bastaram as primeiras imagens para as lágrimas me saltarem dos olhos e ficar profundamente triste.

È escusado, não consigo mesmo deixar de sentir toda aquela brutalidade.

E quando penso que é por causa DOS HOMENS!?
Dá-me uma espécie de fúria...

Um abraço

e continue

Verme de canteiro disse...

Eu já ia lhe pedir para postar um link (uma ligação com o pps para poder ver também) mas depois que li o comentário acima, não estando também muito bem, prefiro então não ver. Não é uma questão de covardia (entenda) de minha parte. É apenas o momento inadequado pelo qual passo.

Pois creio que se não vermos as coisas erradas (ainda que brutais), não poderemos mudá-las. Mas a cada um segundo o seu limite possível e seu "chamado". Como bem disse a outra senhora que comentou.

obrigado,
Mauricio