Poema/Texto
Era uma vez, uma menina
de nome Isabel
À vida ela queria ser fiel,
aqui ela chega com o nome de BC .
E ao blogue Sletras.
Para transmitir, apenas palavras,
de cores "coloridas."
Com um sorriso ela entrou.
Assim que cá chegou,
e logo encontrou,
outra menina, que era a renard,
renard, a raposa,
que palavras também escrevia,
e em comum um principezinho
de Saint-Exupéry.
Logo nasceu uma amizade,
entre a Sletras e a rapozinha,
ainda eram poucos naquela altura,
renard se defendia
com garras e dentes,
com aquilo que escrevia,
mas uma mão ela queria.
E, Sletras criou então uma cidade.
A que deu o nome de" Cidade dos Afectos"
Um dia, foi visitar a Joana,
de outra cidade, chamada,
"A Cidade do Vento"
Menina esperta, que poemas
também fazia.
Lá encontrou o Raul ,
homem generoso,
com um imenso sorriso,
e a convidou para ler
lá no seu espaço,
uma história bonita,
muito bem escrita
de uma professora,
chamada Isabela
que no meio de clicks,
fez a delícia, de muitos leitores .
Do texto da Isabela,
com tantas palavras
chegou a primeira coincidência
pois a Isabela, ela mesma,
tal como eu Isabel,
já nos conhecíamos de outras guerras,
de outras paragens,
de passadas infâncias.
Com o Raul, como vizinho
durante meses, todos percorremos
estradas, caminhos
que eram de cores, pintadas a aguarelas.
A seguir vem a Fátima,
menina prendada, que à escola,
também estava ligada.
Decretos para cá,
decretos para lá,
sempre estava a par da vida escolar.
E assim fomos caminhando,
e outros foram chegando,
a cada cidade, espaço ou lugar e aí foram ficando,
com as palavras a dançar, a bailar.
Um dia, chega a Carmo,
que era uma avó,
também "Pirueta"
nome engraçado que ela própria arranjou.
Suas "estórias", contava
e com elas nos encantava,
e também deliciava.
Mas a avó viajava,
e o mundo conhecia,
entre a"Europa" e a "África".
Passado algum tempo,
aparece uma "Teresa vinda de longe"
"Ematejoca" também.
Teresa, ama as artes de que faz,
parte a poesia, e até as decora.
Da sua boca diz-se fria,
mas no fundo, no fundo,
ela é uma fofinha.
E, vão chegando outros, e outros,
e a cidade já não é cidade,
chama-se então uma "Tribo".
Os laços se fortalecem,
as amizades também,
e são virtuais, mas as empatias também.
Os ideais são os mesmos.
Dum mundo cinzento,
torná-lo verde e azul,
onde os pássaros possam voar
onde os peixes possam nadar
onde as crianças possam brincar
sem medos, sem receios.
A "Paz" espalhar, e também o amor
o amor pelos homens
que precisam de uma mão
para poder agarrar.
Aos adolescentes dar conselhos,
mostrar-lhes um mundo,
um mundo às cores,
um mundo onde o arco-íris
se veja, e não fique escondido
atrás de uma nuvem tapado,
não lhes dar tanta "pancada",
enchê-los de beijos, amor
e mostrar-lhes as coisas bonitas da vida.
E assim fomos, meses e meses,
pela estrada de aguarelas pintada,
pintando as palavras, brincando com elas,
dando-lhes vida, à nossa passagem.
Porque nós, nós só queríamos partilhar,
partilhar ideais, partilhar palavras, e até a música,
as mesmas palavras, os mesmos desejos.
Porque nós, nós só queríamos lutar.
Lutar todos juntos.
"POR UM MUNDO MELHOR"
Este poema, ou texto, chamem-lhe o que quiserem, não é dedicado a ninguém em especial, é a todos nós, que fomos um dia uma família, embora virtual .
Isabel Cabral