Era um papagaio,
construído com cores,
multicolores.
Onde se via, encarnado, verde,
laranja, e azul
e tantas outras cores,
numa paisagem tão real,
quatro paus
um losango formaram
e se encaixaram
para dar a forma,
ao colorido papagaio.
Ele iria planar
sempre no ar
nas mãos de uma
criança.
Com ele faz uma
aliança,
brincarem pra sempre
em plena parceria,
e o papagaio
ao céu chegaria
e as estrelas tocaria
pediria um desejo.
Um desejo na garganta
preso,
há tanto tempo,
numa vida suspensa
à espera do tempo
que se tornaria
em mais tempo
para juntos
poderem brincar
pra sempre na praia!!!
Isabel Cabral
Observação:
O nome deste poema não se intitulou papagaio de papel pois já existe um
poema feito para um dos meus filhos que se intitula precisamente "Papagaio de Papel"
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
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5 comentários:
O Outono é a época do ano ideal para brincar com os papagaios de papel. Os meus filhos sempre gostaram muito.
Lindo poema. Linda imagem!
"Grandes problemas com o
Magalhães!!!"
Coloquei este vídeo no "ematejoca azul" para ver se alguém me explica o que se está a passar.
Só sei que o "Magalhaes" é um computador, mais nada!
Tão lindo!
Sabes que adoro papagaios de papel. Invejo-lhes o poder de voar.
Curiosamente, foi já adulta que mais brinquei com eles no Brasil. Lá chama-se soltar pipa, não sei porquê.
Foi bom recordar.
Beijinhos
Nunca brinquei com um papagaio... E, ao contrário da Blue Velvet, não lhes invejo a capacidade de voar... Se pudesse escolher uma característica animal preferia poder respirar debaixo de água... Deve ser como mudar de mundo. Estar noutro plano e descobrir tudo pela primeira vez...
Sei que até nesta última observação sou diferente dos demais. Mas não é ser do contra. É ser simplesmente eu!
Beijos Isabelinha
esta lindo o poema e quando é feito com o amor especial de mãe para filho fica divinal
beijinhos
Olá Isabel,
A mensagem colorida das asas de papagaio a pairar nas "nuvens"
Beijinhos das nuvens
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